quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Fuxicando sobre Psicologia Organizacional

Oiê ...



Quinta será dia de fuxicar sobre "Psicologia Organizacional" já que é dia de dar aula sobre o tema!
Pensar sobre esta perspectiva me fez perceber um cambiar entre educação e psicologia mesmo nesta especificidade da organização e do trabalho. 

Nas pesquisas que venho fazendo inclusive achei autores que usam a psicanálise como arcabouço teórico da psicologia organizacional ... Irei me aprofundar melhor sobre isso e em outro post falo melhor ...

Milla



Psicólogo organizacional: aplicador de técnicas e procedimentos ou agente de mudanças e de intervenção nos processos decisórios organizacionais?


Beatriz Marcondes de AzevedoI; Sílvio Paulo BoloméII
IMestranda do Programa de Pós-graduação em Psicologia da Universidade Federal de Santa Catarina (biabizzy@ig.com.br

IIDoutor em Psicologia. Professor do Departamento de Psicologia da Universidade Federal de Santa Catarina (botome@cfh.ufsc.br)



A preocupação com a formação acadêmica e com a atuação profissional do psicólogo brasileiro já existe há várias décadas. Desde 1954, quando foi publicado o trabalho de Castilho e Cabral (Problemas da formação de psicólogos), passando pelo trabalho de Sylvia Leser de Mello (Psicologia e profissão em São Paulo, 1975) e por múltiplos trabalhos dos Conselhos Regionais e Federal de Psicologia e dos sindicatos da categoria nas duas décadas seguintes. A multiplicidade de trabalhos publicados nas últimas cinco décadas atestam, no conjunto, a preocupação com a formação do psicólogo no Brasil.

Entretanto, a maioria desses estudos considerou a formação e a atuação profissional do psicólogo. A preocupação com a psicologia organizacional e com o psicólogo organizacional esteve mais característica e especificamente presente em trabalhos de alguns profissionais: Néri (1978), Malvezzi (1979), Codo (1985), Gaivão (1987), Gomes (1988), Bastos (1990), Borges-Andrade (1990) e Zanelli (1994). Dentre esses trabalhos, o livro de Zanelli elaborado a partir de sua tese de doutorado2, apresenta vários e importantes questionamentos acerca da formação e atuação do psicólogo organizacional no Brasil.
Durante o processo de realização do trabalho de pesquisa que dá suporte ao texto, o autor teve como objetivo a identificação e análise das necessidades derivadas das atividades de trabalho do psicólogo organizacional brasileiro e suas inter-relações com a formação profissional, além das condições e implicações das referidas necessidades. A pesquisa foi caracterizada como de caráter exploratório e descritivo. Participaram sete profissionais considerados expertsna área, por meio de entrevistas realizadas até o assunto ser considerado "esgotado". A descrição e interpretação das informações dos discursos obtidos foram apresentadas em nove conjuntos: 1) processo de ensino, 2) conhecimentos e habilidades, 3) método científico, 4) abordagens e teoria, 5)instrumentos e procedimentos, 6) atuação, 7) identidade e Imagem, 8) ambiente das organizações e 9) crítica e a competência profissional.

Quanto aos resultados da pesquisa, como um panorama geral das informações obtidas, a atuação dos psicólogos dentro das organizações é marcada pelo caráter técnico-operacional que, por sua vez, acaba tendo como decorrência um fraco poder no seu exercício profissional. Devido à deficiente formação básica da profissâo, muitas vezes encontram-se mal preparados, até mesmo para o desempenho dessas atividades de cunho técnico-operacional (seleção e recrutamento, treinamento, análise de cargo e salário, avaliação de desempenho etc). Pior aindaquando se trata de ampliar a possibilidade de sua atuação, realizando atividades ditas emergentes (elaboração de políticas de recursos humanos, planejamento estratégico, desenvolvimento de carreiras e planos de sucessão, desenvolvimento de equipes, análise e mudança da cultura organizacional, programas de qualidade de vida e qualidade total etc).

O processo de formação acadêmica dos psicólogos é caracterizado pelo modelo médico, pois ocorre um considerável direcionamento para a área clínica e problemas de patologia e uma tendência de 'psicologização' dos fenômenos. Uma explicação focalizada em fatores individuais internos, negligenciando outros fatores que também estão presentes, como, por exemplo fatores sócio-ambientais e evolutivos. Além disso, o processo de formação é caracterizado pelo caráter generalista, descontextualizado e sem articulações, tanto entre os diversos tipos de conhecimentos estudados, como entre as teorias apresentadas no curso e as práticas profissionais necessárias, importantes ou até mesmo existentes. Outro problema indicado é a pouca atenção que tem sido dada à prática da pesquisa no decorrer dos cursos de graduação como um recurso para aprender a aprender, aprender a pensar e aprender a conhecer, aptidões importantes para um bom exercício profissional. A prática da pesquisa é essencial na formação profissional, uma vez que centra sua importância na possibilidade de tomar contato com a realidade e criar o hábito de pensar criticamente sobre os fenômenos, compreender e apreender as múltiplas variáveis envolvidas nesse contexto. Além disso, ao aprender a trabalhar cientificamente, com recursos de informação e de metodologia como sustentação de sua atuação, o psicólogo é capaz de escolher o método mais adequado para obter dados e transformá-los em informações úteis para alterar ou otimizar as situações com as quais se defronta como profissional.

As constantes e velozes mudanças que as organizações e as sociedades sofreram, principalmente no final do século XX, têm exigido dos psicólogos organizacionais uma disposição estratégica, uma capacidade de gerenciamento de pessoas, de facilitadores de mudanças, bem como de promotores de melhor qualidade de vida. A demanda que se apresenta na transição do século XX para o XXI está muito mais relacionada com atividades emergentes e com necessidades sociais do que com atividades tradicionais. O psicólogo organizacional não pode mais continuar sendo um mero aplicador de técnicas, outrora aprendidas na graduação, que possibilitam apenas lidar com o ser humano como um ser isolado, dotado de deficiências e potencialidades. Ele precisa compreender ohomem como um ser social, em constante interação com o meio, um ser que se constitui nas relações que estabelece e nas atividades que executa. E isso, além de um verniz discursivo, parece distante de uma efetiva formação dos psicólogos nos cursos de graduação em geral, acarretando vários problemas e dificuldades para o exercício profissional.

O psicólogo organizacional brasileiro está distante da função de agente de transformação. Ao ser considerado como um agente de mudanças, sua prática deveria levar em consideração as complexidades dos fenõmenos psicológicos e organizacionais e resultar em uma ação transformadora. Segundo o trabalho de Zanelli (1994), o psicólogo como agente de mudanças "deve estar preparado para discutir o referencial científico-metodológico que sustenta sua prática e os resultados que obtém, mas preparado também para discutir os valores que sustentam diferentes direcionamentos do trabalho" (p. 184).
No seio das organizações, as funções gerenciais e estratégicas estão sendo exercidas, muitas vezes, por profissionais competentes e não apenas por aqueles que possuem formação acadêmica específica que os habilite para tal exercício. É justamente pela deficiente formação, pela identidade profissional sem consolidação e pela falta de determinadas competências e habilidades, que o psicólogo vem perdendo oportunidades para demonstrar e tornar conhecido seu papel, suas possibilidades de contribuição e sua importância dentro das organizações. Sem fazer isso, o psicólogo deixará de construir possibilidades de trabalho que estão sendo realizadas por profissionais de outros campos de atuação como administradores, engenheiros, economistas e pedagogos. Zanelli ainda considera que "o profissional que se pretende não é aquele que vai ajustar-se mecanicamente às necessidades do mercado, mas um profissional capaz de reestabelecer as condições que o mercado oferece, utilizando competentemente os espaços que lhe são oferecidos" (1994, p.16).

Nesse sentido, o autor faz recomendações prospectivas: o psicólogo organizacional precisa tornar conhecidas suas contribuições, fazer conexões interdisciplinares de suas atividades e posicionar-se de maneira que os outros profissionais compreendam e valorizem sua prática. Zanelli também sugere que a formação profissional do psicólogo organizacional seja repensada para que ela possa realmente cumprir o objetivo de fornecer parâmetros para identificação, análise e interpretação dos fenômenos humanos e organizacionais,de maneira a promover uma apreensão crítica do contexto das organizações. Configura-se assim, a necessidade de mudanças curriculares e de aumento da oferta de cursos para a formação específica na área de Psicologia Organizacional.

O livro de José Carlos Zanelli "O psicólogo nas organizações de trabalho: formação e atividades profissionais" é de interesse de quem, pela atuação profissional, técnica, docente ou de pesquisa, necessita de uma compreensão mais clara a respeito da formação e das possibilidades de atuação do psicólogo organizacional. O texto, além de trazer muitas contribuições para essa compreensão, é acessível, possibilitando também um bom aproveitamento para estudantes de Psicologia.

Referências
BASTOS, A. V. B . Mercado de trabalho: uma velha questão e novos dados. Psicologia, Ciência e Profissão,10 (2,3,4), 28-39, 1990.
BORGES-ANDRADE, J. E. A avaliação da profissão, segundo os psicólogos da área organizacional. Psicologia, Ciência e Profissão,1, 19-23, 1990.
CASTILHO, A & CABRAL, M. Problemas da formação de psicólogos. Boletim de Psicologia, V/VI (18,19,20), 60-63, 1954.
CODO, W. O papel do psicólogo na organização industrial (notas sobre o lobo mau em Psicologia). Em: Psicologia Social: o homem em movimento.São Paulo: Ed. Brasiliense, 1985.
GALVÃO, A. H. C. Um espaço a ser conquistado pelo psicólogo organizacional. Anais da VIII Reunião da Sociedade de Psicologia de Ribeirão Preto, 1987.
GOMES, W. B. Proposta para sistematização e divulgação da pesquisa e prática psicológica em revistas especializadas no Brasil. Anais da VIII Reunião da Sociedade de Psicologia de Ribeirão Preto, 1988.
MALVEZZI, S. O papel dos psicólogos profissionais de recursos humanos - um estudo na Grande São Paulo.Dissertação de Mestrado. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. São Paulo: 1979.
MELLO, S. L. Psicologia e profissão em São Paulo. São Paulo: Ática, 1975.
NÉRI, A. A. Formação em Psicologia do Trabalho. Anais da VIII Reunião da Sociedade de Psicologia de Ribeirão Preto, 1978.
ZANELLI, J. C. O psicólogo nas organizações de trabalho: formação e atividades profissionais.Florianópolis: Paralelo 27, 1994.


1 Resenha do livro de J.C. Zanelli, O Psicólogo na organizações de trabalho: formação e atividades profissionais.Publicado em 1994 pela Editora Paralelo 27, com 208 páginas.
2 "Formação Profissional e Atividades de Trabalho: análise das necessidades identificadas por psicólogos organizacionais". Unicamp, 1992.


AZEVEDO, Beatriz Marcondes de; BOLOME, Sílvio Paulo. Psicólogo organizacional: aplicador de técnicas e procedimentos ou agente de mudanças e de intervenção nos processos decisórios organizacionais?. Rev. Psicol., Organ. Trab.,  Florianópolis,  v. 1,  n. 1, jun.  2001 .   Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-66572001000100008&lng=pt&nrm=iso>. acessos em  22  fev.  2013.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Cronograma da Associação de Psicanálise da Bahia

Oiê ...

Nos últimos dias várias alunas vem me perguntando onde faço a minha formação em Psicanálise ...

Diante disso queria divulgar novamente o cronograma da Associação de Psicanálise da Bahia pois é lá que desde 2006 eu tenho uma incursão nos estudos psicanalíticos. Por conta do mestrado em um período tive que me afastar das atividades em função de questões de tempo mas não deixava de ter contato com as atividades e também com algumas pessoas que integram os grupos de discussão.

Assim, aos interessados seguem as atividades de 2013 inclusive pontuando que hoje, 27 de Fevereiro terá o Fórum de Abertura das Atividades, às 19h 30.

Para maiores informações podem entrar em contato através do número + 55 (71) 3347.8777

Milla


terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Medicalização da Educação

Oiê ...


Ontem discuti com meus alunos numa pós de Psicologia da Educação o tema Medicalização da Educação. Muitos exemplos foram trazidos, algumas experiências em sala foram trocadas e opiniões puderam ser escutadas, debatidas e ampliadas.

Penso ser este um passo na mudança de paradigma que traz por vezes o biopoder como centro. Sem radicalidade e reconhecendo que por vezes há necessidade do uso de alguns tipos de medicação em situações específicas de saúde o tema implementou na formação destas pessoas um diferencial frente ao olhar para o sujeito da aprendizagem.

Acima, clicando na palavra Medicalização vocês poderão ser direcionados para a Cartilha do Conselho Federal de Psicologia que traz os subsídios para a não medicalização da educação.

Até mais ...

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Divulgando Pré-congresso de Psicologia



VIII CNP: pré-congressos e COREP já têm datas definidas
Psicóloga(o), participe dos Pré-congressos para o VIII Congresso Regional da Psicologia e
 VIII Congresso Nacional da Psicologia. Veja as datas e os locais:
Pré-congressos
Barreiras
02 de março de 2013
Hotel Solar das Mangueiras - Avenida Aylon Macedo, nº 2.000 - Barreiras
8h30min às 17h30min
Feira de Santana
09 de março de 2013
Colégio Modelo Luiz Eduardo Magalhães - Av. Presidente Dutra, S/Nº. Centro - Feira de Santana
8h30min
Ilhéus/Itabuna
23 de fevereiro de 2013
Auditório do IFBA, Km 13, rodovia Ilhéus/Itabuna
8h às 18h
Salvador
09 de março de 2013
Auditório Leopoldo Amaral - Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia

8h30min
Vitória da Conquista
02 de março de 2013
Centro de Cultura Camilo de Jesus Lima - Vitória da Conquista
8h às 14h
VIII Congresso Regional da Psicologia
Salvador
12 à 14 de abril de 2013
Auditório Leopoldo Amaral - Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia
8h às 18h30min
VIII Congresso Nacional da Psicologia
Brasília-DF
30 de maio à 02 de junho de 2013
Entendendo o Congresso Nacional da Psicologia (CNP)  
O Congresso Nacional da Psicologia (CNP) acontece a cada 03 (três) anos e é a instância máxima de
 deliberação do Sistema Conselhos de Psicologia. É no CNP que são definidas as diretrizes e ações 
políticas que devem ser priorizadas tanto nos Conselhos Regionais quanto no Conselho Federal d
e Psicologia no próximo triênio. 
O CNP não é um congresso científico-acadêmico, mas espaço de discussão e transformação do funcionamento
 e das ações dos Conselhos de Psicologia. É um processo amplo de debates, que se inicia bem perto de cada
 psicólogo, nos Regionais, Subsedes ou Seções, com os eventos preparatórios, atividades livres, pré-congressos
 e congressos regionais (Coreps). Dessa forma, as discussões vão se acumulando e os representantes 
– delegados – vão sendo eleitos para levar adiante as posições debatidas. Para que o CNP aconteça, 
algumas etapas devem ser realizadas anteriormente:
Eventos Preparatórios – Realizados em diversas localidades com a tarefa de suscitar debates e levantar
 questões para a formulação de teses. Deve contar com ampla mobilização e participação da categoria.
Pré-congressos: Instâncias que apreciam e aprovam as teses do Regional. Podem ocorrer em mais de
 uma área geográfica da jurisdição do regional.  Nessa instância, são eleitos os delegados para o 
Congresso Regional.
Congressos Regionais (Coreps): São realizados em cada Conselho Regional e compostos por 
delegados eleitos nos pré-congressos. Nos Coreps, são apreciadas as teses nacionais e eleitos os delegados
 para o Congresso Nacional.
Congresso Nacional: é a etapa final do processo de discussão e decisão sobre as orientações para a atuação
dos Conselhos de Psicologia. Participam os delegados nacionais, eleitos nos Coreps. O Congresso Nacional
é realizado atualmente em Brasília (DF).
Este ano, o tema do VIII CNP será “Psicologia, Ética e Cidadania: Práticas Profissionais a Serviço da Garantia de Direitos”, dividido em três eixos:
1 - Democratização do Sistema Conselhos e Ampliação das formas de interação com a categoria;
2 - Contribuições éticas, políticas e técnicas nos processos de trabalho;
3 - Ampliação da Participação da Psicologia e sociedade nas Políticas Públicas.
Como participar
Profissionais e estudantes de Psicologia devem entrar em contato com o seu CRP, a fim de participar 
dos eventos preparatórios e pré-congressos. A partir daí, os pré-congressos elegem suas (seus)
 delegada(o)s aos Congressos Regionais (Coreps) que, por sua vez, elegem a(o)s delegada(o)s ao 
Congresso Nacional (CNP).
Para participar dos Pré-congressos e COREP, a(o) profissional tem de estar devidamente inscrita(o) 
no CRP e adimplente com seu Conselho até o ano de 2012, bem como, para se candidatar a delegada(o).
(fonte CFP)
Veja mais informações sobre o VIII CNP no site do evento.
Assessoria de Comunicação
Conselho Regional de Psicologia 3ª Região - Bahia
End: Rua Professor Aristides Novis, 27, Federação - Salvador - Bahia
Tel: (71) 3247-6716  Ramal 212. E-mail: comunicacao@crp03.org.br

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Eu e Lisboa ...

Oiê ...


Na tão falada viagem de férias também fui a Lisboa e lá não pude deixar de comer Pastel de Belém, tomar vinho e dar bos gargalhadas com a literalidade portuguesa!!!

Ah, Joaquins!!!! Ah, Marias!!! Como vocês me fizeram ver a vida de uma maneira descontraída ...


Cquote1.svgOlhai que há tanto tempo que, cantando
O vosso Tejo e os vossos lusitanos,
A Fortuna me traz peregrinando,
Novos trabalhos vendo e novos danos:
.....
A troco dos descansos que esperava,
Das capelas de louro que me honrassem,
Trabalhos nunca usados me inventaram,
Com que em tão duro estado me deitaram
.....
Vede, Ninfas, que engenhos de senhores
O vosso Tejo cria valerosos,
Que assim sabem prezar, com tais favores,
A quem os faz, cantando, gloriosos!"


Cquote2.svg
— Os Lusíadas, Canto VII

sábado, 23 de fevereiro de 2013

1º Encontro de 2013 do LABIRINTO




Oiê ...

Hoje queria divulgar um evento que acho que será bastante interessante ... A 1ª reunião do LABIRINTO no ano de 2013. Estas reuniões são abertas e não precisa reserva.

O Laboratório interdisciplinar de pesquisa em Autismo tem como coordenadora a PhD Milena Pondé e
estará neste encontro tendo como tema: 

Instrumentos de avaliação de inteligência em TEA: revisão Crítica.

Apresentador: Patrícia Freitas, Psicóloga, Professora UFBA, pós-doutoranda LABIRINTO.

Data: 01/03/2013, sexta feira
Horário: 18 as 19:30h.
Local: Sala 105, Campus BROTAS, BAHIANA


sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Fuxicando com a amiga Claudia Opa em Paris

Oiê ...

A viagem de Paris me fez encontrar uma pessoa muitíssimo querida! Claudia Opa ... Ela é uma amiga que está fazendo mestrado na UNIVERSITE PARIS 13  sua formação é em artes plásticas e trabalha sobre questões dos professores de artes sob o título: (Im)passes Subjetivos em Educação: história de vida dos arte-educadores em formação de Camaçari/BA.

Nossas saídas foram à base de Champagne, Bourdoux, muita risada e no final da noite Opa virou "Upinha" ... Ela foi nossa mestre de cerimônias numa Bastile cheia de gente que à meia noite sai correndo como a Cinderela - não para não virar abóbora mas sim para não perder o último Metro que passa às 12:30pm - também foi nossa cicerone em Montmartre com seu frio congelante apresentando-nos um barzinho que se rendeu aos encantos brasileiros e nos deu uma noite de músicas brasileiras com sotaque francês, onde pudemos mostrar o que a Bahia tem de melhor ... Conversas descontraídas sobre Direito, Arte, viagem, planos, samba no pé ... Saudades !!!!!


Abaixo alguns clicks dos momentos e um release do trabalho de Opa.










UNIVERSITE PARIS 13
MASTER2 - Sciences de l'education
Spécialité Formation des Adultes, Champs de Recherche
Diretoras de Mémoire / Orientadoras – Izabel GALVAO et Christine DELORY-MOMBERGER


CLAUDIA BAILÃO OPA
Mestranda


RESUMO EXPANDIDO


Cláudia Opa é arte-educadora e arteterapeuta, mestranda em Ciência da Educação, pela Universidade de Paris 13 (Paris/França), cujo desejo pela pesquisa nasceu das inquietações cotidianas, enquanto professora e formadora de professores do Município de Camaçari/BA, vê seu objeto de estudo versar sobre os (Im)passes Subjetivos em Educação: história de vida dos arte-educadores em formação de Camaçari/BA, a fim de impulsionar o refinar do conhecimento para além da mesmice, proporcionando uma análise dos atos e afetos que se presentificam na escola e favorecem uma discussão acerca da história de vida em formação de professores.
Põem-se a pensar sobre a subjetividade e em particular sobre seus (im)passes, desejando compreender:  Quais dimensões da subjetividade do educador estão ligadas ao ato de educar? e Como a relação de prazer e (des)prazer no ensinar pode repercutir no trabalho cotidiano do arte-educador?
Entendendo a natureza qualitativa desse estudo, decide-se pela pertinência epistemológica do método da biografização, pois o processo (auto)biográfico possibilita a experiência de si, revisitando suas origens o sujeito pode resinificar suas relações consigo, com o outro e com o mundo. Dessa forma, a biografização remete à construção da identidade e à utilização de processos identitarios. Tais processos são facilitadores da aprendizagem, e porque não, da formação de professores. Segundo SOUZA (2006), os modelos biográficos assentam-se na inserção individual e coletiva da memória e nas histórias de vida, os quais centram-se na temporalidade, nos territórios, na individualização e individuação da existência e do sentido da vida. Nesse contexto, propôs-se a investigar a historia de vida em formação de cinco arte-educadores do sistema municipal de ensino de Camaçari. Para tal, utiliza as entrevistas narrativas com a seguinte temática: - processo de escolarização; - escolha de carreira profissional; - formação continuada; - relação com o trabalho cotidiano; - perspectivas para o futuro.

Le projet fondateur de la recherche biographique s’inscrit dans le cadre d’une des questions centrales de l’anthropologie sociale, qui est celle de la constitution individuelle : Comment les individus deviennent-ils des individus ? Question qui en convoque aussitôt beaucoup d’autres qui concernent le complexe de rapports entre l’individu et ses inscriptions et environnements (historiques, sociaux, culturels, linguistiques, économiques, politiques), entre l’individu et les représentations qu’il se fait de lui-même et de ses relations aux autres, entre l’individu et la dimension temporelle de son expérience et de son existence. (DELORY-MOMBERGER, 2012).

Sendo assim, este estudo se sustenta na crença de que o sujeito ao falar e ser escutado é capaz de (re)configurar as suas matrizes icônicas, de ampliar os canais de comunicação e expressão, auxiliando-o a (re)conhecer seus sentimentos e desejos, impulsionando-o a novas e distintas experiências.

Referências Bibliográficas
DELORY-MOMBERGER, C (2009). La condition biographique. Essais sur le récit de soi dans la modernité avancée, Paris : Téraèdre.
DELORY-MOMBERGER, C (2012). Référentiels interprétatifs et modèles d’analyse. Communication présentée au Séminaire  « 2ème séminaire de recherche et de formation à la recherche biographique», Université Paris 13/Nord, 03 mar 2012.
SOUZA, E (2006). Autobiografias, histórias de vida e formação: pesquisa e ensinoPorto Alegre: EDPUCRS; Salvador: EDUNEB.
GALVAO, I (2012). Récit d’investigation profissionnelle et émotion. Communication présentée au Colloque International « Formes d’éducation et processus d’émancipation », Université Rennes 2, 22-24 mai 2012.
NIEWIADOMSKI, C. (2012). Recherche biographique et clinique narrative. Entendre et écouter le Sujet contemporain. Toulouse: Erès.

CRP e Trânsito


quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Linda Paris!!!!


Bem, nos últimos dias tive um momento de parar e relaxar um pouco retomando energias para que 2013 venha com tudo!!!! Estive passeando em Paris e fiquei encantada com a cidade luz ...

Dotada de um glamour e uma aura romântica a cidade inspira amor ... ao observar as pessoas na praça da Torre Eiffel ou nas margens do Sena parece que saem dos seus olhos corações piscantes, brotam sutilezas que me fizeram apaixonar ... Façam seus porquinhos de dinheiro e se joguem porque é uma experiência ímpar!!!!




quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Ampliando fuxicos


Oiê ...

Depois de uns dias de férias retomo as atividades ... Desde que cheguei estive envolvida em novos projetos e o "Fuxicando com Milla" abre mais um espaço de pensar: A interface da Pedagogia, Psicologia e Psicanálise na Organização ... 

Pois que estou atuando também nesta área e venho descobrindo que estes três saberes tem tido uma itinerância - na área organizacional - bastante significativa ... ou seja, mais uma coisa para se pensar na ampliação das minhas leituras psicanalíticas ...

Aproveito para indicar:

"O livro PEDAGOGIA NA EMPRESA – TRABALHANDO PARA SUSTENTABILIDADE é um texto produzido a partir das experiências vividas em indústrias, universidades, serviço público, consultoria e trabalho voluntário, sempre com o propósito de facilitar as empresas que tem de implantar os processos de desenvolvimento de pessoal com base nas competências dos colaboradores em termos de conhecimento.
É uma ferramenta indispensável para as organizações que pretendem o crescimento de forma sustentável e indo ao encontro da Economia Verde."


Título: PEDAGOGIA NA EMPRESA - trabalhando a sustentabilidade
AUTOR: ERNANDE MONTEIRO FERREIRA 
Formato: 14x21cm   -   256 páginas –   185gr   - brochura

ISBN/COD. BARRAS:  978-85-7854-221-4
Preço: R$ 42,00

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Itinerância Lisboa-Brasil na Educação



Como não podia deixar de ser nesta viagem também busquei um pouco mais sobre Educação visto que o "Fuxicando com Milla" tem este foco....

Assim, apresento abaixo o projeto da Escola da Ponte para que possamos avaliar ...
estou voltando esta madrugada e teremos oportunidade de falar mais sobre isso...
 
Peguem agulhas e linhas e façam os seus alinhavos ...
 

Projeto

A Escola Básica da Ponte situa-se em S. Tomé de Negrelos, concelho de Santo Tirso, distrito do Porto.
 
A Escola Básica da Ponte é uma escola com práticas educativas que se afastam do modelo tradicional. Está organizada segundo uma lógica de projeto e de equipa, estruturando-se a partir das interações entre os seus membros. A sua estrutura organizativa, desde o espaço, ao tempo e ao modo de aprender exige uma maior participação dos alunos tendo como intencionalidade a participação efetiva destes em conjunto com os orientadores educativos, no planeamento das atividades, na sua aprendizagem e na avaliação.
 
Não existem salas de aula, no sentido tradicional, mas sim espaços de trabalho, onde são disponibilizados diversos recursos, como: livros, dicionários, gramáticas, internet, vídeos… ou seja, várias fontes de conhecimento.
 
Este projeto, assente em valores como a Solidariedade e a Democraticidade, orienta-se por vários princípios que levaram à criação de uma grande diversidade de dispositivos pedagógicos que, no seu conjunto, comportam uma dinâmica de trabalho e promovem uma autonomia responsável e solidária, exercitando permanentemente o uso da palavra como instrumento autónomo da cidadania.
 
Os Pais/Encarregados de Educação, à semelhança dos seus filhos e orientadores educativos, estão também fortemente implicados no processo de aprendizagem dos alunos e na direção da Escola. Os contactos são feitos sempre que necessário, através do professor tutor, que acompanha, orienta e avalia diariamente as atividades realizadas pelos seus tutorados.
 
A escola disponibiliza atividades de enriquecimento do currículo às famílias que necessitem que os seus filhos tenham um acompanhamento até às 18:00 horas.
 
Todos os alunos cumprem o mesmo horário, assim como os professores. A equipa docente é constituída por elementos com formação diversificada (Educadoras de Infância, psicóloga, professores do 1º ciclo, 2º e 3º ciclos), que reúne todas as quartas-feiras e sempre que é necessário para debater problemas da escola, planificar e avaliar o trabalho.
 
A organização que esta Escola põe em prática inspira uma filosofia inclusiva e cooperativa que se pode traduzir, de forma muito simplificada no seguinte: todos precisamos de aprender e todos podemos aprender uns com os outros e quem aprende, aprende a seu modo no exercício da Cidadania.
 

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Algumas curiosidades sobre Lisboa

 
Algumas curiosidades de Lisboa ...
 
 
1. Lisboa, a maior cidade do país, é a capital desde o século XII. É também o maior pólo econômico e possui o principal porto marítimo.

2. Portugal é conhecido como o “jardim plantado à beira-mar”.

3. Um dos menores países do mundo apresenta por outro lado, grande diversidade culinária, com pratos diferentes que se diferenciam em cada província.

4. O Império Português foi um dos maiores da história não só em tamanho, mas também em duração.

5. O nome do aeroporto militar de Lisboa é Figo Maduro.

6. A semana de trabalho normal é de 40 horas, apesar de poder existir alguma flexibilidade.

7. A maioria da população é Católica Apostólica Romana, mas existe total liberdade religiosa e o Estado é laico.

8. Portugal é o maior produtor mundial de cortiça.

9. Lisboa é a capital mundial dos restaurantes macrobióticos.

10. As ilhas do Havaí (EUA), foram descobertas por um Português a serviço da Espanha.

11. O mais importante porto de Nagasaki (Japão), foi aberto pelos portugueses em 1571.

12. O glamoroso chá das cinco foi introduzido na Inglaterra pela rainha D.Catarina de Bragança.

13. O mais famoso bairro de Nova Iorque, Queens, deve o seu nome, também a D.Catarina de Bragança, então, rainha de Inglaterra.

14. Na idade média as freiras tinham o hábito de utilizar as claras dos ovos para engomar as toucas que possuíam abas imensas. Entretanto desperdiçar as gemas seria um grande pecado. Daí nasceram variados doces à base de ovos com nomes que lembram a influência da igreja católica na vida cotidiana.

15. As Festas e Romarias são um traço típico da cultura popular e tradicional do povo português. Estas manifestações, extremamente numerosas e variadas, ocorrem por todo o país durante o ano inteiro.

Fonte: http://pt.shvoong.com/society-and-news/culture/2140287-15-curiosidades-portugal/#ixzz2K8yQmssu

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Rumo a Lisboa


Oiê ...

Depois de alguns dias em Paris eis que tomo o rumo de Lisboa ... como é bom poder curtir um pouco mais de cultura e belezas naturais...

Milla



Localizada na margem direita do rio Tejo, junto à foz, a 38º42' N e a 9º00' W, com altitude máxima na Serra de Monsanto (226 metros de altitude), Lisboa é a capital mais ocidental da Europa. Fica situada a oeste de Portugal.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Curiosidades sobre a França II




MAIS CURIOSIDADES


Muitas palavras usadas no vocabulário brasileiro são de origem francesa. Anote aí: ateliê, balé, batom, cabaré, camelô, carnê, chalé, champanhe, complô, filé, garçom, lingerie, maiô, metrô, perfume, pivô, purê, sutiã, toalete e tricô.

Empresas francesas que atuam no Brasil: Renault, Peugeot, Citroen, Rhodia, Carrefour, Danone, Saint-Gobain, Alcatel, Accor, FNAC, Leroy-Merlin e Michelin.

Os franceses são os maiores produtores e exportadores de vinhos do mundo. Também estão entre os grandes consumidores. Aliás, as uvas consideradas nobres são, em grande parte francesas: chardonnay, cabernet sauvignon, cabernet franc, malbec, merlot, pinot meunier, pinot noir….
Por falar em vinho, você sabia que o autêntico champanhe (que, na verdade, é uma espécie de vinho espumante) é produzido na região de Champanhe-Ardenne, na França?
Queijos. Os franceses são grandes produtores e consumidores do produto. Existem mais de 400 variedades do produto no país. Alguns dos mais conhecidos: Camembert, Roquefort, Brie, Caprice des Dieux e Raclette.

A França é um dos maiores produtores mundiais de produtos de luxo. A empresa voltada para o segmento de luxo mais conhecida é a LVMH, uma grande produtora de bolsas, vestuário, bebidas e jóias. As marcas mais famosas da LVMH são: Louis Vuitton, Moët & Chandon, Don Perignon, Marc Jacobs, TAG Heuer, Hennessy, Veuve Clicquot, Fendi, Donna Karan, Givenchy, Sephora, Marc Jacobs e Kenzo.

Os pintores franceses mais conhecidos são: Nicolas Poussin, Jacque-Louis David, Eugène Delacroix, Gustave Courbet, Jean-Auguste Dominique Ingres, Henri de Toulouse-Lautrec, Paul Gauguin, Paul Cézanne, Auguste Renoir, Claude Monet, Edgar Degas, Georges Braque e outros.

Os franceses desconhecem a receita do nosso pãozinho francês. A receita surgiu no início do século 20, na época da I Guerra Mundial, por encomenda de brasileiros ricos que voltavam de viagem a países da Europa, provavelmente inspirados pela baguette francesa. Ela só surgiu no início do século XX e difere da receita do pão europeu por conter um pouco de açúcar e gordura na massa.


Na França, os tradicionais bolinhos de chuva (como são conhecidos no Brasil) são chamados de pet de nonne – algo como “peido de freira”.

A melhor época para visitar a França é de abril a setembro. As temperaturas máximas no verão (entre junho e setembro) chegam, em média, aos 25º C (inclusive em Paris). No Sul, as máximas se aproximam dos 30º C no verão. Só há um problema: é justamente no verão que o fluxo de turistas aumenta, os hotéis ficam cheios, as filas dos museus aumentam…