Hoje vou trazer um pouco sobre o que é PSICODIAGNÓSTICO.
Etimologicamente,
psicodiagnóstico é o conhecimento de sintomas psíquicos, vem de:
DIAGNOSTIKOS = hábil em
discriminar, em discernir, de gnosis = conhecimento.
Para Cunha (1993),
diagnóstico psicológico é um processo científico, limitado no tempo, que utiliza
técnicas e testes psicológicos (input) em nível individual ou não, seja para
entender problemas à luz de pressupostos teóricos, identificar e avaliar
aspectos específicos ou para classificar o caso e prever seu curso possível,
comunicando resultados (output).
Nos
primeiros anos, logo após o reconhecimento da profissão no Brasil, o trabalho
do psicólogo foi marcado pela BUSCA DA OBJETIVIDADE E DA QUANTIFICAÇÃO e isso
se refletia no modelo de psicodiagnóstico que então se praticava:
O MODELO
PSICOMÉTRICO
Baseia-se
esse modelo no conceito segundo o qual as diferenças individuais são de
natureza quantitativa e podem, portanto, ser objeto de medição. Dá muita
ênfase à aplicação e avaliação por meio de testes psicológicos, com a
finalidade de subsidiar e oferecer mais solidez à apreciação clínica do
psiquiatra ou outro profissional.
A
partir das contribuições da Psicanálise
e das Teorias Humanistas em
psicologia, foram surgindo outros modelos.
Os
psicólogos humanistas questionam a abordagem objetiva, por julgarem que ela não
é adequada a toda a faixa de fenômenos humanos. De tanto buscar a
objetividade, esse modelo acaba por deixar de lado os aspectos que são
essencialmente humanos.
O QUE SE BUSCA É ...
Promover
uma compreensão mais aprofundada, menos defensiva, mais realista, daquilo que
está acontecendo.
O trabalho diagnóstico pode ser
descrito como um processo que se realiza em diferentes fases:
Análise do problema — formulação da questão ou das questões a
responder, análise do conhecimento disponível, investigação das pessoas
envolvidas e seu interesse no problema, reflexão sobre as questões éticas e
jurídicas;
Decisão investigativa — coleta de dados através de testes
psicológicos e/ou outros métodos (ver abaixo). A coleta de dados é guiada pela
reflexão feita na análise do problema e pelas hipóteses então geradas;
Decisão final/ indicação — divulgação dos resultados às devidas
pessoas e decisão a respeito dos próximos passos a serem tomados;
Avaliação das decisões tomadas e reflexão do(s)
realizador(es) a respeito da experiência ganha.
Referências:
http://www.institutohumanista.com.br/artigo_anamaria.pdfCUNHA, Jurema Alcides. Psicodiagnóstico-R.Porto Alegre: Artes Médicas, 1993
SUMÁRIO
PARTE I
PSICODIAGNÓSTICO1. Estratégias de avaliação: perspectivas em psicologia clínica
2. Fundamentos do psicodiagnóstico
MÓDULO II - Questões Básicas
3. O problema
4. O contato com o paciente
MÓDULO III - recursos Básicos para o Diagnóstico
5. A entrevista clínica
6. A história do examinando
7. O exame do estado mental do paciente
MÓDULO IV - estratégias Específicas em Entrevista
8. A entrevista estruturada para o DSM-IV
9. Entrevista motivacional
10. Entrevista lúdica
MÓDULO V - Operacionalização do Processo
11. Passos do processo psicodiagnóstico
PARTE II
AVALIAÇÃO, MÉTODOS E TÉCNICAS
MÓDULO VI - Alguns Tipos Específicos de Avaliação
12. Avaliação inter e transgeracional da família
13. Avaliação prospectiva: o exame precoce da criança
14. Avaliação psicométrica: o exame precoce da criança
15. O ABC da avaliação neuropsicológica
16. Avaliação de sintomas demenciais em idosos: questões essenciais
17. Perícia psicológica na área forense
18. Avaliação retrospectiva: autópsia psicológica para casos de suicídio
MÓDULO VII - Catálogo de Técnicas Úteis
PARTE III
MANEJO CLÍNICO DE TÉCNICAS
MÓDULO VIII - bender
19. Bender na criança e no adolescente
20. Bender no adulto
MÓDULO IX - Técnicas de Manchas de Tinta
21. Rorschach "tradicional": noções de Klopfer
22. Novas tendências: introdução ao Sistema Compreensivo de Exner
23. Rorschach Temático: um complemento significativo ao Rorschach Tradicional
24. A técnica de Zulliger no processo de avaliação da personalidade
MÓDULO X - Técnicas de Contar Histórias
25. TAT - Teste de Apercepção Temática, conforme o modelo interpretativo de Murray
26. TAT, conforme o modelo de Bellak
27. CAT e sua interpretação dinâmica
28. Teste das Fábulas: novas perspectivas
29. Desenvolvimentos do Procedimento de Desenhos-Estórias (D-E)
MÓDULO XII - Técnicas de Fazer Desenhos
33. Desenho da Figura Humana
34. Desenho da Família
35. Desenho da Casa, Árvore e Pessoa (HTP)
MÓDULO XIII - Wechsler Intelligence Scales (WIS)
36. Escalas Wechsler
37. WISC-III
38. WAIS-III
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