sexta-feira, 10 de maio de 2013

Angola e Bahia aproximações entre psicanálise e educação

Oiê ...


Dando continuidade às "foquinhas" do Colóquio hoje queria falar um pouco de uma pessoa singular que conheci ... Domingos Sambo ...


Sambo é de Angola, aluno do professor Marcelo Ricardo Pereira lá em Minas através de um convênio entre a FaE, UFMG e a UON, Cabinda/Angola  ... Neste colóquio Domingos Sambo - além do seu lindo sorriso - nos brinda com um texto que tem por título:

"Efeitos subjetivos do uso de álcool entre adolescentes em Cabinda, Angola"

Neste estudo Sambo pesquisa artigos sobre o tema através de uma busca digital a qual, nos seus descritores de pequisa, circunscreve o uso de fontes que tem o adolescente como elemento central e álcool como tema em escolarizandos. Utiliza-se da psicanalista Dolto para falar sobre adolescência e neste sentido destaco um trecho de fala de um adolescente coletado à partir de uma entrevista dada a um jornalista de Luanda. Sobre álcool ... O adolescente diz:

“Meu kota, tás a ver né. Quando andas com amigos que bebem e você não, eles não aceitam te pagar gasosa. Dizem que trás formiga na boca.”    

Na busca de mais explicações uma psicóloga se posiciona à pedido do jornalista explicando que: "o consumo de bebidas alcoólicas como a cerveja, se deve pelo facto de ser considerada de droga lícita. Pois que as famílias ficam mais preocupadas quando se trata de drogas ilícitas como por exemplo, a liamba, a cocaína, o crack, entre outras".

No estudo de Sambo o que pude perceber é que entre Brasil e Angola há aproximações tanto na preocupação de estudar o tema álcool e adolescência, bem como, há também aproximação na maneira como os adolescentes fazem uso do álcool ... Outra aproximação é a ausência dos governos de Brasil e Angola quanto a fiscalização da venda de álcool a menores e o fator social/familiar no que tange a própria família iniciar seus adolescentes no consumo de bebidas ... 

Por fim, o estudo de Sambo percebe uma lacuna quanto às pesquisas específicas em Cabinda o que justifica o seu projeto de investigação. Diante disso, somente tenho que desejar a Sambo boa sorte na sua investigação e marcar nosso próximo encontro para saber um pouco mais a quantas anda os passos desta pesquisa e também para marcar as minhas aulas para aprender a dançar kuduro. Hahaha!!!!






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