segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Medicalização da educação III


Oiê ...

Dando continuidade à discussão sobre “Medicalização da Educação” hoje queria que pensássemos um pouco quais motivos levam a uma generalizada interpretação medicalizante do processo de aprendizagem da criança.

Esta ótica conforme estudos de Maria Aparecida Affonso Moysés “serve exclusivamente para confirmar suspeitas de professores e médicos” e nossas crianças escolares passam a ser vistas como deficientes e incapazes de aprender sendo costumeiramente submetidas ao uso de psicotrópicos os quais por sua vez não ensinam ninguém a escrever e ler.

Creio que alguns motivos que levam pais e professores na busca por explicações médicas para as questões da aprendizagem estejam perpassadas pelo fato da falta de referências na contemporaneidade quanto ao que é ensinar, bem como acerca do que é educar. Pais e professores sentem-se impotentes, inoperantes em um tempo onde as teorias da informações e comunicação marcam o certo e o errado onde a virtualização das relações está no ápice de modo que por vezes o sujeito fica secundarizado.

Diante de tais fatos percebo que há necessidade de um olhar diferenciado quanto a atenção escolar subvertendo a lógica medicalizante que ainda se mostra como um modelo hegemônico na nossa sociedade.

Aguardo os alinhavos de vocês nesta colcha ...

Até mais, Milla.

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