Oiê ...
Dando continuidade à
discussão sobre “Medicalização da
Educação” hoje queria que pensássemos um pouco quais motivos levam a uma
generalizada interpretação medicalizante do processo de aprendizagem da
criança.
Esta ótica conforme
estudos de Maria Aparecida Affonso Moysés “serve exclusivamente para confirmar
suspeitas de professores e médicos” e nossas crianças escolares passam a ser
vistas como deficientes e incapazes de aprender sendo costumeiramente
submetidas ao uso de psicotrópicos os quais por sua vez não ensinam ninguém a
escrever e ler.
Creio que alguns
motivos que levam pais e professores na busca por explicações médicas para as
questões da aprendizagem estejam perpassadas pelo fato da falta de referências
na contemporaneidade quanto ao que é ensinar, bem como acerca do que é educar.
Pais e professores sentem-se impotentes, inoperantes em um tempo onde as
teorias da informações e comunicação marcam o certo e o errado onde a
virtualização das relações está no ápice de modo que por vezes o sujeito fica
secundarizado.
Diante de tais fatos
percebo que há necessidade de um olhar diferenciado quanto a atenção escolar
subvertendo a lógica medicalizante que ainda se mostra como um modelo
hegemônico na nossa sociedade.
Aguardo os alinhavos
de vocês nesta colcha ...
Até mais, Milla.
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